Bela Fazenda Queijaria (Bofete)
Vários desses queijos já foram premiados mundo afora nos últimos anos! É possível fazer degustação dos queijos no local somente aos sábados pela manhã (reserve pelo site oficial).
Pé do Morro (Cabreúva)
Cabanha Campestre 53 (Joaquim Egídio, Campinas)
Em um loteamento de chácaras rurais em Joaquim Egídio, fica a Cabanha Campestre 53. Segundo o dicionário Oxford, “cabanha” é uma fazenda especializada na criação e manutenção de gado reprodutor ovino e caprino. No caso, a família dona desta cabanha comprou o terreno em 2012 (que era um pasto) e hoje cria ovelhas por ali. Escolheram as ovelhas por serem mais dóceis do que as cabras. O rebanho começou em 2017 com 3 ovelhas e depois foram crescendo - hoje contam com 59 da raça Lacaune (a mais numerosa na França, utilizada especialmente no queijo roquefort).
Ali eles produzem queijo pecorino, boursin, iogurte, doce de leite e também artesanato com lã (confiram neste link), expostos e vendidos na feira de artesanato do distrito. A lã é obtida na tosa anual do rebanho. É possível visitar a fazenda 2 sábados por mês - confiram as datas, preços e informações pelo instagram.
O leite de ovelha tem mais proteínas do que o da vaca e é o único leite que pode ser congelado e descongelado (por 90 dias) sem perder as características. Conhecemos o processo de fabricação dos queijos e suas características (com direito a degustação, é claro) e também o local onde vivem as ovelhas (ovril), Além de ver as recém-nascidas, aprendemos também sobre esse animal e várias particularidades de uma fazenda do tipo, como a importância de cães de guarda e pastoreio (que inclusive trabalham no parto das ovelhas!).
A família da Cabanha Campestre é adepta do slow food, boa comida e sustentabilidade. Tijolos de uma fábrica de chapéus histórica da cidade foram reutilizados ali. Os produtos lácteos levam nomes relacionados ao céu de Joaquim Egídio (como é afastado da cidade, é um ótimo ponto de observação noturna - inclusive com um observatório e um museu aberto de astronomia!). O queijo Antares (nomeado por conta da estrela mais brilhante no céu da região) ganhou o bronze entre os maturados de ovelha em Araxá no ano passado e a cabanha está na Rota Turística do Queijo Artesanal Paulista lançada recentemente pelo Turismo do Estado de SP. Visitei duas vezes em uma presstrip organizada pelo Sebrae - SP em outubro/2023 e outra presstrip da Secretaria de Turismo do Estado em setembro/2024.
Fazenda Atalaia (Amparo)
Com cerca de 160 anos, a fazenda produz mais de 70 itens entre queijos e derivados do leite hoje, mas já foi produtora de café. É possível fazer um passeio pela propriedade e conhecer sua história e tudo sobre a produção de queijos! Da última vez, tomei café da manhã e almocei no local - todos os pratos levam queijo de produção própria (já tinha almoçado lá no ano anterior). Vimos também os animais da fazenda e a lojinha. São muitas queijarias no interior de SP atualmente, mas os queijos da Atalaia estão entre os mais conhecidos nas grandes cidades paulistas. Gosto bastante do queijo “nuvem” (de leite de cabra) e do mais famoso e premiado, o queijo tulha!
Amparo (SP) se destaca por seus parques, fazendas, muita natureza, um centrinho histórico fofo cheio de construções preservadas, vinícolas e até um polo astronômico, que sou louca para conhecer!
Estância do Queijo (Botucatu)
Só fui conhecer na minha segunda vez em Botucatu, em 2024 quando fiz uma presstrip pela Rota Gastronômica Alto Cafezal, Cuesta e Coração Paulista. Aceitam visitas com agendamento (contate pelo instagram linkado acima). Gostei muito do queijo recheado de goiabada, do requeijão de corte e do queijo tipo árabe com chimichurri, este último inclusive levei pra casa (é tipo um chancliche)!
Pardinho Artesanal (Pardinho)
Capril Capriolês (Jundiaí)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todos os comentários no "Tá indo para onde?" passam por moderação e por isso não aparecem de imediato. Ele só vai aparecer quando for respondido. Em geral, os comentários são respondidos quinzenalmente.