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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Roteiro de 4 dias na Ilha de Páscoa - Dia 2

O segundo dia na Ilha de Páscoa era o dia do passeio de dia inteiro. Além desse, as agências da ilha vendem também 2 tours de meio dia, que fizemos no dia seguinte.

A primeira visita foi ao imperdível Rano Raraku (o ticket de entrada no Parque Nacional é o mesmo para Orongo - que visitamos no dia seguinte - e pode ser comprado no aeroporto). No nosso caso, já estava incluso no pacote. Esse vulcão serviu de pedreira para a construção dos moais e ainda hoje existem 397 moais por lá, em estágios diferentes de construção, que poderia chegar a 2 anos no caso das estátuas maiores. Quando um deles se quebrava durante a construção ou o transporte, era simplesmente abandonado no local, pois considerava-se que sua energia estava perdida.


Roteiro de 4 dias na Ilha de Páscoa



Leia mais:
Introdução à Ilha de Páscoa - o que ver e História Rapa Nui
3 dicas práticas para visitar a Ilha de Páscoa sem perrengue
Onde ficar e onde comer na Ilha de Páscoa
Roteiro 4 dias na Ilha de Páscoa - dia 1
Roteiro 4 dias na Ilha de Páscoa - dia 2
Roteiro 4 dias na Ilha de Páscoa - dia 3
Roteiro 4 dias na Ilha de Páscoa - dia 4


Rano Raraku





Rano Raraku


Rano Raraku




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Rano Raraku


Rano Raraku


Podemos observar o maior de todos os moais, ainda preso à rocha, de 21 metros de altura! Enquanto admirávamos as estátuas, caiu uma chuva muito forte, que nos fez correr para a lojinha da entrada do parque, mas mesmo assim, ficamos todos encharcados. Depois de um tempo, voltamos para continuar a visita (e passamos o dia inteiro molhados! rs Sorte que estava calor). Pena que com essa confusão acabamos não vendo a cratera do vulcão. Alguns moais foram esculpidos na parte de dentro, mas a maior parte dos moais inacabados ou quebrados estão mesmo na parte de fora do vulcão. Depois daquela chuva e da chuva do dia anterior, o caminho para a cratera estava muito escorregadio e nos aconselharam a não pegar aquela trilha.


Rano Raraku


Rano Raraku
Esse do meio é o de 21 metros!


Lá a gente aprende sobre como os moais eram construídos e transportados, sendo que para isso existem várias teorias, nenhuma delas 100% comprovadas. Hoje em dia, enxergamos a cabeça de várias estátuas, mas os corpos estão lá sim, só acabaram enterrados devido à ação do tempo. Nessa matéria da UOL, tem várias imagens interessantes de escavações dos moais.


Por conta das mudanças climáticas, o lago do vulcão Rano Raraku começou a secar em 2018 e em 2023, foi descoberto um moai que estava no fundo do lago. De Rano Raraku, temos uma vista legal do Ahu Tongariki, que visitamos mais pra frente, e podemos ver também o único moai ajoelhado (Tukuturi). Encontrei dois vídeos abaixo sobre as teorias de como os moais eram transportados, mas infelizmente sem legenda em português:








Rano Raraku
vista de Tongariki


Rano Raraku
moai ajoelhado


Rano Raraku
moai ajoelhado


Rano Raraku


Rano Raraku


Rano Raraku


Rano Raraku


Saindo do vulcão, fomos ao Ahu Tongariki, que fica bem perto. Essa é a famosa plataforma com 15 moais, a maior estrutura cerimonial da Polinésia, com 220 metros de extensão. Em 1960, os moais estavam todos caídos pela plataforma depois das guerras tribais. Devido ao tsunami causado pelo terremoto em Valdívia-Chile, um dos maiores da História, diversas partes dos moais foram espalhadas pela região. A restauração de Tongariki custou mais de US$ 2 milhões, e foi feita pelo governo e uma empresa japoneses. Na entrada do complexo, podemos ver o "travelling moai", que viajou ao Japão para participar de exposições e também serviu para testar teorias sobre o transporte dos moais.


Ahu Tongariki


Ahu Tongariki


Ahu Tongariki


Ahu Tongariki


Ahu Tongariki


Ahu Tongariki


Ahu Tongariki


Ahu Tongariki


Ahu Tongariki


Entre a entrada do sítio e a plataforma, vemos alguns pukaos expostos, que não foram recolocados no topo dos moais (mais explicação sobre isso no relato do próximo dia de viagem) e espalhados pelo local, alguns petróglifos.

Voltamos para Hanga Roa para o almoço incluso, que não foi grandes coisas, mas foi rápido para darmos conta de visitar tudo. A empresa organizou o almoço para 2 grupos em um salão de eventos. Seguimos então para outro ahu, que como não pensava em fazer o blog então, não tenho certeza se era o Ahu Vaihu ou o Ahu Akahanga. Sorry, olhei dezenas de fotos na internet, comparando com as nossas e não consigo ter certeza!


moai caído


moai caído


moai caído


De qualquer jeito, nesses 2 ahus, pode-se observar como os altares estavam quando os europeus chegaram ali no século 18, totalmente derrubados e destruídos.Também observamos os remanescentes das casas rapanuis e vários pukaos.

Seguimos então para Te Pito Kura e vimos essa pedra redonda aí embaixo que é considerada o "umbigo do mundo". Muitos consideram que a pedra tem qualidades especiais, uma vez que faz as bússolas não funcionarem direito e também esquenta mais do que as outras pedras da região. Você pode sentar nessas 4 pedras ao redor e tocar a principal, para ver se sente alguma energia especial.

umbigo do mundo


umbigo do mundo



Dali, fomos para a praia de Anakena. O nosso transfer tinha avisado no dia anterior para irmos preparados. Na entrada da praia tem uma lojinha, um banheiro pago e uma barraquinha vendendo comidas e bebidas. Para nós brasileiros, a praia não é nada demais e mesmo com aquele calor todo, a água não estava quente o suficiente para o meu gosto. Anakena e Ovahe são as 2 únicas praias com areia da ilha, todas as outras são rochosas e nós não fomos a Ovahe. O que achei mais legal aqui foi mais um ahu, o Ahu Ahu Nau Nau, com diversos moais em pé e o visual com a areia clarinha fica bonito demais. Tem também um outro moai no topo de um morro ali perto, Ahu Ature Huki, mas estava coberto de tapumes quando fomos (final de janeiro/início de fevereiro/2013).


Anakena


Anakena


Anakena


Anakena


Anakena



Voltamos acabados para jantar no hotel e super queimados. Depois descobri fuçando na internet que mesmo longe do Equador, os raios solares são mais fortes ali do que na maioria dos lugares.

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